Michel e Vladimir
Michel nos Primeiros Dias de Setembro João da Silveira 04/09/2016 Estupefação diante do impeachment, não do impeachment em si, que era esperado; estupefação diante do fatiamento de uma votação em duas, uma primeira para tirar o mandato de Dilma e a segunda para manter seus direitos políticos. Isso foi feito embora a Constituição diga que aquele que tem seu mandato cassado fica inelegível por oito anos. Foi chicana regimental, aceita pelo guardião maior da Constituição, o presidente do Supremo, que presidia a sessão do impeachment. Mas não importa. Dilma, que não existia politicamente antes de ser alçada por Lula à presidência da República, volta agora à não existência politica mesmo com seus direitos preservados. Dilma não é mais um problema para o Brasil. A combinação dureza com afrouxamento é bem do temperamento brasileiro. Até a aguerrida Janaína Paschoal ficou satisfeita com o fatiamento. Os que votaram pelo duro impeachment e depois afrouxaram : Acir Gurgacz – PDT-RO; Antonio Carlos Valadares – PSB-SE; Cidinho Santos – PR-MT; Cristovam Buarque – PPS-DF; Edison Lobão – PMDB-MA; Eduardo Braga – PMDB-AM; Hélio José – PMDB-DF; Jader Barbalho – PMDB-PA; João Alberto Souza – PMDB-MA; Raimundo Lira – PMDB-PB; Renan Calheiros – PMDB-AL; Roberto Rocha – PSB-MA; Rose de Freitas – PMDB-ES; Telmário Mota – PDT-RR; Vicentinho Alves – PR-TO; e Wellington Fagundes – PR-MT. Acham que fizeram justiça e vão dormir...
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