Jabor, FHC & Lula
Caro Senador, Há quase 10 anos em junho de 2006, Arnaldo Jabor publicou uma coluna de gênio intitulada “Há Lulas que vêm para o bem”. A crônica começou tratando das decepções de tucanos e petista e da grande decepção porque passava o país, então e segundo Jabor, com a democracia. Ante tal decepção, Jabor ressalvou FHC nos seguintes termos: “FHC foi um parêntesis em nossa tradição presidencial, que agora volta [com Lula] ao formato secular. Ele [FHC] e nós [Jabor] nos desiludimos porque achávamos que a racionalidade seria bem recebida. Não foi.” Não obstante esse FHC, Jabor tem outras formulações de gênio. Exemplo: “Em nossa história, tudo vai devagar e só algumas migalhas frutificam. Nos últimos anos, tudo que aconteceu é muito mais o produto de influências econômicas externas e da espantosa resistência colonial do Atraso do que de nossos desejos políticos. Somos filhos bastardos de um progresso que não planejamos.” E aprendemos muito com o corte epistemológico, com o salto qualitativo que Roberto Jefferson provocou: “Todo o diagrama da direita do atraso ficou visível, quando Jeff abriu a cortina do bordel e nos mostrou a sacanagem sistemática que ocorria. Vimos a cara da fisiologia do Atraso e, também, de quebra, entendemos o absurdo dos métodos ‘revolucionários’ que o governo do PT adotara, na base dos ‘fins justificam os meios’. Entender o crime da direita e da esquerda...
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