Jabor: Revolução na Corrupção
Caro Senador, Volto nove anos atras a Arnaldo Jabor para mais algumas formulações de gênio, essas no artigo “Há uma revolução dentro da corrupção”, publicado em O Globo de 19 de junho de 2007. Dois trechos chamam atenção. O primeiro trata da nova parceria entre PT e PMDB, parceria feita em 2005 na esteira do mensalão. Naquela altura, o mensalão tinha “matado” o petismo romântico e “derretido” o PSDB. “Com a morte do petismo romântico, com o derretimento do PSDB, o destino do país vai ser a ideologia escusa, sem moral, do peemedebismo que o lulismo favorece. Os sinais estão no ar. Nosso destino histórico é a maçaroca informe do PMDB. O objetivo dessa mixórdia é nos fazer descrentes de qualquer decência.” E depois de muitas exclamações, lamentos e invocações em busca de algo positivo no que se passa, vem o segundo trecho interessante: “E, no meio dessa imundície, esplende o sereno fulgor de Mônica Veloso, nossa bela Lewinsky, a gestante e amante, a Vênus onde a nacionalidade se espelha, de onde emanam as pensões em dinheiro vivo, o zelo do lobista, os halls de hotel, os passinhos servis na entrega dos envelopes, o rosto deprimido da esposa oficial no plenário, tudo mesclado num sarapatel: o amor, o sexo, as empreiteiras, o público e o privado… Que delícia, que doutorado sobre nós mesmos!” Jabor explica: era a “cultura...
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