Mês: outubro 2015

Dilma Rousseff

Dilma e o Brasil na Cabeça e no Tornozelo de Kunhaporu   João da Silveira Outubro de 2015 Dilma fez o diabo com a economia pensando em sua reeleição. E reeleita ela foi. Acontece que, como Sigmund Freud bem entendia, economia é outro nome para realidade.  E a realidade endiabrada de Dilma e por Dilma está neste outubro de 2015 a desmoronar de várias maneiras sobre este seu segundo mandato, maneiras todas oriundas da corrupção imensa de um capitalismo de Estado tocado por ela mesma, um capitalismo de laços dos amigos de Lula. Dilma é nossa. Ela é nossa realidade desmoronando sobre nós. O próprio Lula, o criador da “presidenta” corruptora da linguagem, ambos, Lula e Dilma, acham-se metidos agora em um redemoinho de vícios, de improvisos e de espertezas, uma dillula ou um luladil, dependendo de como você olha, se de trás pra frente ou se de frente pra trás. A marcha dos acontecimentos até aqui só reforça essa percepção.   Numa intuição relâmpago, Gustavo Rosa pintou a cabeça de Dilma na cabeça do Abaporu, trocou o sol pela lua, pintou-lhe um vestido, fazendo dele uma Kunhãporu. Isso foi feito ao fim de 2010 e início de 2011, quando Dilma começou sua presidência e tudo parecia bem, como já dito. A ideia dele foi generosa: “minha ideia foi homenagear as duas grandes damas do Brasil moderno, dois expoentes,...

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Dilma & Vladimir

João da Silveira 05/10/2015   Dilma na Primeira Semana de Outubro de 2015 Terá Dilma Rousseff tido a sensação ou premonição de que esta foi sua última ida à Assembleia Anual das Nações Unidas como presidente do Brasil? Certo é que não. Observando-a desde o Brasil, onde seu governo segue em condições precárias, pode-se ter facilmente essa sensação. Aliás, dada a forma como ela alcançou sua reeleição, sua política econômica populista de incentivo ao consumo e não à poupança nem ao investimento produtivo, dada a corrupção imensa de seu capitalismo de Estado e de favorecimento aos amigos de Lula, é possível imaginar desde sempre que ela não terminará seu segundo mandato. E a marcha dos acontecimentos até aqui só reforça essa percepção. Até 2014, Dilma ia bem, Dilma foi bem, Dilma reelegeu-se. Em 2012, a revista Foreign Affairs a colocou na 42a posição entre os 100 maiores pensadores globais. Em 2013, ela cancelou viagem ao D.C. de visita a Barack e criticou na ONU o governo americano por espionar países amigos. Em 2014, criticou a forma como os Estados Unidos combatiam o ISIS. Disse ela: “Vocês acreditam que bombardear o Isis resolve o problema? Porque, se resolvesse, eu acho que estaria resolvido no Iraque, e o que se tem visto no Iraque é a paralisia”. . . O ISIS, ela explicou, é um “subproduto” da “dissolução do Estado iraquiano”,...

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