Mês: setembro 2015

Dilma e Vladimir

Notas sobre Dilma e Vladimir na ONU   João da Silveira 28/09/2015   (70º Aniversário das Nações Unidas) Para Dilma, a ONU começou na conferência de São Francisco Buscou-se, naquela ocasião [1945], construir um mundo fundado no Direito Internacional e na busca de soluções pacíficas para os conflitos. Desde então, tivemos avanços e recuos. O processo de descolonização apresentou notável evolução, como se pode constatar contemplando a composição desta assembleia. A ONU ampliou suas iniciativas, incorporando a Agenda 2030 e os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, ou seja, as questões relativas ao meio ambiente, ao fim da pobreza, ao desenvolvimento social e ao acesso a serviços de qualidade. Temas como os desafios urbanos, as questões de gênero e raça, ganharam prioridade. Vladimir fala de um começo mais arraigado e sofrido In 1945, the countries that defeated Nazism joined their efforts to lay solid foundations for the postwar world order. But I remind you that the key decisions on the principles guiding the cooperation among states, as well as on the establishment of the United Nations, were made in our country, in Yalta, at the meeting of the anti-Hitler coalition leaders. The Yalta system was actually born in travail. It was won at the cost of tens of millions of lives and two world wars. Dilma critica o desempenho da ONU Não conseguiu o mesmo êxito ao tratar da segurança coletiva,...

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Dilma Rousseff

Dilma, na ONU, sobre democracia e corrupção   28/09/2015 Eis o que Dilma disse (textos em itálico) na ONU sobre o que se passa politicamente no Brasil: Os avanços que logramos nos últimos anos foram obtidos em um ambiente de consolidação e de aprofundamento da democracia. Graças à plena vigência da legalidade e ao vigor das instituições democráticas, o funcionamento do Estado têm sido escrutinado de forma firme e imparcial pela Justiça e por todos os Poderes e organismos públicos encarregados de fiscalizar, investigar e punir desvios e crimes. (Ou seja, escrutinado por agentes do próprio Estado. Ela se referia evidentemente a Rodrigo Janot, ao MPF, à PF, ao Supremo de Gilmar Mendes e ao de Ricardo Lewandowski, ao STJ, aos juízes da primeira instância como Sérgio Moro, ao TCU, que reprovaria suas contas de 2014 na semana vindoura, ao Congresso Nacional com Renan Calheiros do seu lado e Eduardo Cunha meio contra e meio a favor.) O Governo e a sociedade brasileiros não toleram a corrupção. (Embora haja tanta corrupção no Brasil.) A democracia brasileira se fortalece quando a autoridade assume o limite da lei como o seu próprio limite. Nós, os brasileiros, queremos um país em que a lei seja o limite. Muitos de nós lutamos por isso, justamente quando as leis e os direitos foram vilipendiados durante a ditadura. (Lembrança do seu passado de guerrilheira, de...

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